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Rede de tráfico responsável pelo naufrágio jônico mantém laços com o ‘senhor da guerra’ do leste da Líbia

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Sobreviventes do naufrágio 'Adriana' no mar Jônico sentam-se dentro de um armazém no porto da cidade grega de Kalamata, em 15 de junho de 2023.

Na noite de 9 de junho, não deveria haver ninguém nas ruas de Tobruk, uma cidade costeira no leste da Líbia. Alguns dias antes, havia sido decretado o toque de recolher para iniciar uma operação contra o tráfico de pessoas e drogas. Mas naquela mesma noite e daquelas praias, um barco de pesca chamado Adriana zarpou clandestinamente, sem encontrar oposição, com 750 homens, mulheres e crianças amontoados a bordo. Este é o navio que quatro dias depois, em 14 de junho, afundou ao largo da cidade costeira de Pylos, em águas territoriais gregas, deixando apenas 104 sobreviventes. Uma investigação do EL PAÍS com Relatórios do Farol, Repórteres Unidos, Monitor, SIRAJ e Der Spiegel Ele identificou a rede de contrabando de migrantes que organizou a viagem e encontrou evidências de que está intimamente ligada a Khalifa Hafter, o poderoso senhor da guerra que domina o leste da Líbia e com quem alguns países europeus querem negociar para conter a imigração irregular.

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Imagem do 'Adriana', com mais de 750 pessoas a bordo, antes de virar em mar aberto, ao largo da Grécia.À esquerda, Bahar Al Tawati Ali Al-Manfi.  À direita, imagens de um 'homem-rã' treinando em duas postagens na conta do Twitter da Marinha do leste da Líbia.

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