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A Câmara de Ovar revelou hoje que vai evitar que 81 toneladas de biorresíduos sejam enviadas para aterro em 2023, incentivando a compostagem doméstica em 200 lares do concelho.
Este é o resultado de um projeto que permitiu à Câmara, através de um investimento de 57 mil euros financiado a 100% pelo Fundo Ambiente, distribuir 330 litros de composto às famílias que se dispuseram a deitar resíduos biodegradáveis nas suas casas.
“Isto evitou que o aterro processasse 81 toneladas de biorresíduos, e também poupou mais de 5 mil euros ao sistema municipal de gestão de resíduos, que teria de recolher e tratar estes resíduos como indiferenciados”, revela fonte oficial da autarquia. Municipal. .
Na primeira experiência, o projecto abrangeu 200 famílias, mas deixou em lista de espera outras 97 famílias, que também se ofereceram para fazer compostagem nas suas hortas ou quintais caso o município lhes fornecesse os equipamentos necessários para o efeito.
Estes são os totais que a Câmara Municipal de Ovar quer atingir em 2024, para aumentar a eliminação local de resíduos biodegradáveis – que na maioria dos casos resultam de cascas de alimentos, borras de café, aparas de plantas e folhas secas sem pesticidas.
Para responder à lista de espera e chegar a novos interessados, serão distribuídos este ano mais 300 compostos, pelos quais o município prevê gastar 16.500 euros.
A fonte municipal anunciou: “Há um interesse real neste tipo de iniciativas, prevendo-se que o projecto continue em 2024, mas com uma nova adição, que é a inclusão de escolas”, lembrando que algumas instituições de ensino já começaram a obter treinamento nesse sentido.
Esta estratégia visa atingir os objectivos locais definidos no âmbito do PERSU – Plano Estratégico para Resíduos Urbanos (PERSU), e segundo o Conselho, apenas no que diz respeito à eliminação local de bio-resíduos, pretende-se que até 2030 o lar e a rede de compostagem escolar será reforçada com mais de 2.500 equipamentos.
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