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Os sobreviventes do naufrágio no Jónico acusam as autoridades gregas: “A Guarda Costeira rebocou-nos a alta velocidade e viramos”

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Segundos antes de mergulhar no mar, Kamal, um refugiado sírio de 27 anos, olhou para o relógio. Eram 2h05 do dia 14 de junho. Seu corpo afundou na escuridão junto com cerca de 750 pessoas que viajavam com ele a bordo de um velho barco de pesca azul que pretendia chegar à Itália. “A Guarda Costeira nos rebocou em alta velocidade e viramos”, diz ele. A água, até então calma, encheu-se então de pessoas desesperadas a tentarem salvar-se, com gritos, com homens a rasgar as roupas para fugir de quem os agarrava para se manterem à tona… A pouca distância, o barco da guarda costeira grega presenciou a cena. Quando o jovem olhou novamente para o pulso, já a bordo do superiate que veio em seu socorro, eram 4h15. “Passei mais de duas horas nadando”, lembra ele.

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