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O Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) anunciou hoje que prevê investir um total de 131,9 milhões de euros em projetos relacionados com a energia fotovoltaica e eólica em oito ilhas do arquipélago até 2027.
Segundo a Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, que também tutela o setor energético, a região percorreu “um bom caminho e um bom caminho na transição energética”.
“Está previsto investir cerca de 131,9 milhões de euros em energias renováveis até 2027”, recorrendo a fundos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e de programas operacionais, disse Berta Cabral no Parlamento Azzurra, na Horta.
O governante especificou que os investimentos incluem as ilhas de Santa Maria (4,8 milhões de euros), São Miguel (63,6 milhões de euros), Terceira (22,7 milhões de euros), São Jorge (8,4 milhões de euros), Pico (11,3 milhões de euros), e Faial (5,8 milhões de euros). ), Flores (11 ME) e Corfu (4,3 ME).
A ilha Graciosa já conta com o projeto Gracioleca, um sistema de energia híbrido que combina um parque eólico, uma central solar e uma estação de baterias.
Na sua intervenção, Berta Cabral destacou que os projectos previstos para as oito ilhas estão relacionados com a energia fotovoltaica e eólica e estão a ser implementados através da empresa eléctrica EDA Renováveis.
Durante o debate parlamentar, foram ouvidas críticas de alguns órgãos relativamente ao atraso nas candidaturas ao programa Solenerge, que inclui a concessão de incentivos financeiros à aquisição de sistemas solares fotovoltaicos previstos para serem instalados na região autónoma dos Açores, no âmbito do conta de energia solar. BR.
O deputado Nuno Barata (IL) foi o primeiro a falar sobre o assunto ao afirmar que o problema do programa era a “má implementação”.
Segundo o parlamentar, a Solenerg tem um atraso nos pagamentos, o que é inaceitável, lembrando que no final de setembro a taxa de execução atingiu os 6,4%.
Destacou ainda que o programa regista atrasos na instalação de contadores bidirecionais e alertou que “isto está a ser feito intencionalmente por uma empresa pública que detém o monopólio da produção e distribuição de energia elétrica na Região Autónoma dos Açores”.
Na sua opinião, a solução é dividir a Emirates Diving Association [Eletricidade dos Açores] Está dividido em duas partes: “distribuição de um lado e produção do outro”.
O Secretário Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas considerou o Soleenerge um “programa excepcional”, mas alertou que o seu limite financeiro estava a esgotar-se.
“Já temos, neste momento (…), uma resistência certificada de 7,7 [MW de 12,6, que é o máximo]O volume de investimento aprovado é de 9,7 [de 19 ME] (…) Temos encomendas que já ultrapassaram os 19 megabytes.”
Os pedidos aprovados ainda não foram pagos porque cada equipamento só é pago depois de instalado: “Está pago [o valor de] Dois milhões [de euros] (…). 9,7 aprovado. Quando aparecem justificativas [os equipamentos] será pago.”
E acrescentou: “Já estamos no limite de candidaturas, mas como sabemos que há muitas que são rejeitadas e não totalmente aprovadas, ainda não deixámos de receber candidaturas, mas já avisamos que serão inseridas e analisadas em por ordem de chegada”, o que garante que o programa Solenerge “foi um sucesso”.
No final da discussão, o governante voltou ao tema, depois de referir que “61% da capacidade instalada e 51% do investimento previsto” já foram aprovados neste momento.
“Então, fica claro que os marcos e metas foram alcançados. Do lado do governo, 61% da energia e 51% do investimento foram aprovados. Porque a instalação é do lado do promotor, não é do governo lado”, concluiu.
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