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Javier Milei se chocou contra o Congresso argentino, formado por duas câmaras: Deputados e Senado. Numa decisão sem precedentes desde o regresso à democracia em 1983, o Senado derrubou na madrugada desta sexta-feira um decreto presidencial de necessidade e urgência (DNU) que concedia 100.000 milhões de pesos (cerca de 100 milhões de dólares ao câmbio oficial; 90). 1 milhão de euros) à Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE). Na mesma sessão, os legisladores reverteram por lei o ajustamento orçamental que a extrema-direita aplicou às universidades públicas. Foram dois golpes muito duros para o presidente. Milei já anunciou que vai vetar por decreto a lei de financiamento universitário, por considerar que vai contra a sua política de redução do défice fiscal. Mas agora deve-se notar que a oposição, mesmo aquela considerada “diáloga”, tem votos suficientes em ambas as câmaras do Congresso para anular o DNU presidencial.
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