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Parado no pátio, Joseph, que prefere não dar o sobrenome, observa em silêncio o que está acontecendo ao seu redor. O jovem guineense chegou a França depois de uma viagem que o levou a atravessar de barco oito países diferentes e o mar Mediterrâneo. Há mais de uma semana ele dorme com mais de 300 migrantes sem-teto em uma escola abandonada na capital francesa, no rico bairro de Passy. Todos se declaram menores de idade, embora não tenham sido reconhecidos como tal pelas autoridades locais. E todos agora aguardam o veredicto do recurso que apresentaram perante um juiz. Um processo que pode levar até um ano, período em que permanecerão na rua, devido à saturação dos centros de acomodação de emergência.
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