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Dor nas portas do necrotério de cadáveres desabado em Guayaquil: “Só quero que meu filho me seja entregue”

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Agentes de criminalística trabalham com os corpos acumulados nos contêineres do necrotério de Guayaquil, no dia 12 de junho.

O cheiro de putrefação se mistura à tarde desta quinta-feira com a umidade da atmosfera ao redor do necrotério de Guayaquil. O calor evaporou os líquidos dos mais de 200 corpos em decomposição que os funcionários da Medicina Legal retiraram de um contentor desmoronado na quarta-feira e os distribuíram num armazém frigorífico recentemente reparado. Nos dias de hoje a instituição apresentava um quadro de horror: corpos desmembrados, sangue e um fedor penetrante por todas as instalações. O caos tem sido causado pelo grande número de autópsias que apenas quatro médicos têm de realizar, que devido à grande procura só podem dedicar 30 minutos a cada cadáver, quando o ideal seria entre quatro e seis horas. Isso resulta em evidências perdidas e identidades extraviadas.

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O exterior do necrotério de Guayaquil (Equador).

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