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Ofakim: retorno à normalidade após a morte de 53 moradores nas mãos do Hamas

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Rachel Marciano, 85 anos e que chegou a Israel em 1963 vinda de Tetouan (Marrocos), domingo na entrada de sua casa em Ofakim.

“Foda-se, Palestina.” O grafite aparece em vários muros do bairro de Mishor Hagefen, em Ofakim, 22 dias depois que o Hamas causou a morte de 53 moradores desta cidade de cerca de 30 mil habitantes. O ódio e a indignação permanecem concentrados e a actividade nas ruas é percebida a meia velocidade, apesar de o Governo israelita, ao contrário de outros locais atacados, não ter ordenado a sua evacuação. “Precisamos de mais armas, mais segurança”, queixa-se Nadav Wakni, 22 anos, funcionário de um restaurante fast food mexicano que afirma ter escapado por pouco do tiroteio. O seu pedido é apoiado com o acordo de vários dos seus vizinhos. A poucos metros de onde o jovem mostra os impactos das balas das quais escapou, na parede de uma casa, foi erguido um pequeno altar com velas, um boné de policial, um bicho de pelúcia e uma tela com uma foto. É a do agente Ronnie Abohern, um dos que deu a vida em defesa da cidade.

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Casa de Ofakim onde cinco atacantes do Hamas permaneceram por 15 horas junto com o casal proprietário, Rachel e David Edry. Graffiti anti-palestino num bairro de Ofakim, onde 53 residentes morreram no ataque do Hamas.

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