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A Anistia Internacional descreveu a guerra civil do Iêmen em 2021 como “o inferno na terra”. A ONU considera que a crise humana causada por este conflito é “a pior da história”, com pelo menos 250 mil mortos, 4,5 milhões de deslocados e metade de seus 32 milhões de habitantes passando fome ou à beira da inanição. Essa guerra “esquecida”, na expressão da Anistia, finalmente vislumbra um cessar-fogo duradouro após oito anos de luta. Será graças às negociações que, desde o último domingo, foram realizadas na capital do Iêmen por representantes da milícia rebelde Huthi, apoiada pelo Irã, e uma delegação da Arábia Saudita, acompanhada de representantes de Omã, segundo informou o jornal iemenita agência de notícias Saba. . Riad é o principal apoiador do governo reconhecido do Iêmen, enquanto os insurgentes que disputam o poder são apoiados pelo Irã. Segundo analistas e a mídia árabe, o restabelecimento das relações diplomáticas entre Teerã e Irã em 10 de março foi um dos fatores que abriu caminho para essas negociações de paz.
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