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O presidente Kaid Said, que governa a Tunísia por decreto após a dissolução do Parlamento em 2021, levou o país do Magrebe à sua crise mais grave desde o surto que desencadeou a Primavera Árabe há 11 anos. Milhares de manifestantes desfilaram neste sábado pelo centro da capital tunisiana brandindo pães ao grito de “liberdade”. A marcha, convocada pela poderosa União Geral do Trabalho da Tunísia (UGTT), central sindical que conta com mais de um milhão de filiados em um país com cerca de 12 milhões de habitantes, representa o primeiro desafio frontal ao poder do presidente Said após a onda de repressão e assédio aos imigrantes subsaarianos desencadeada no último mês. Precisamos de um discurso [político] que une e não que divide o país”, alertou o secretário-geral da UGTT, Nuredín Tabubi, relata a agência Efe.
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