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O cidadão russo Dimitri Sytii apareceu em a lista de sanções da União Europeia em 25 de fevereiro. De acordo com a carta, Sytii, 34, “tem um papel proeminente no grupo Wagner na República Centro-Africana e laços estreitos com Yevgeny Prigozhin”. Este último é o chefe da rede de mercenários russos espalhados pela África, Oriente Médio e Ucrânia. Foi Prigozhin quem alertou em suas redes sociais em dezembro passado que Sytii havia sido alvo de um ataque a bomba em Bangui, capital da África Central. Aconteceu em 16 de dezembro; Nove dias depois, o chefe do grupo Wagner visitou Sytii, que já havia sido transferido para um hospital na Rússia. Ele postou duas fotos. Em uma delas, o paciente aparecia dormindo com a mão direita enfaixada. Na seguinte, o jovem cumprimentou a câmera, mas havia outra novidade: Prigozhin havia deixado seis mandarins em sua mesa, algum presente de Natal e uma foto emoldurada de um líder, o presidente centro-africano Faustin-Archange Touadéra.
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