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Foi anunciado que o cultivo da amoreira, que é uma das principais culturas do regadio em redor de Mira, representava, em 2023, 19% desta área, depois de ter sido de 11% em 2019, mas o número total de hectares diminuiu.
De acordo com um relatório da Lusomorango e da EY, as bagas estão entre as principais culturas para todas as áreas irrigadas na agro-hidrosfera de Mera.
Em 2023, estas culturas representavam 19% da área total, que ascendia a 5.350 hectares, enquanto em 2019 esta percentagem atingiu 11%, atingindo 7.027 hectares.
Contudo, no período em análise, o maior peso continua a ser da categoria “outras culturas”, que representa mais do dobro da quantidade de bagas.
O documento “Impacto Económico dos Pequenos Frutos e da Pericultura Regada em Mira”, que inclui dados da ABMira – Associação de Beneficiários de Mira e Losomorango e do INE – Instituto Nacional de Estatística, revelou que os pequenos frutos estão entre as culturas com maior produtividade em reais por hectare e por metro cúbico (m3) de água utilizada na zona irrigada de Mira.
Em 2023 destacam-se as amoras, representando 200.007€ por hectare, seguidas das framboesas (190.423€) e dos morangos (121.835€).
Seguem-se o tomate (102.762 euros), a amoreira (96.053 euros), o bambu (62.500 euros), o pittosporum (39.635 euros), a floricultura (39.635 euros) e a cenoura (34.975 euros).
Em termos de produtividade hídrica por metro cúbico de água utilizada em 2023, o bambu parece liderar (75 euros), seguido da couve (72 euros) e das bagas (69 euros).
Abaixo estão os morangos (49€), as framboesas (40€), a videira (39€), as amoras (35€), as flores (31€) e o pittosporum (27€).
Entre 2019 e 2023, registou-se um aumento da área não segada registada nesta área, ao passar de 8.638 hectares para 9.094 hectares.
No sentido inverso, a área irrigada diminuiu de 7.027 hectares para 5.350 hectares.
A atividade na zona irrigada de Mira teve um impacto de R$ 210 milhões no valor acrescentado bruto direto (VAB) em 2023, quando ascendeu a R$ 149 milhões em 2019.
Quanto aos impactos indiretos ou induzidos desse ambiente, em 2023 aparecem atividades no setor imobiliário (R$ 46,8 milhões), comércio (R$ 38,5 milhões), fabricação de produtos químicos (R$ 18,6 milhões) e serviços financeiros (€ 12,7 milhões). ). ), Transportes (12,2 milhões de euros), “Utilidades Públicas” – água, energia e resíduos (11,7 milhões de euros) e Restauração (11,5 milhões de euros)
O Projeto Hidropônico Agrícola Mira, construído entre 1963 e 1973, abrange uma área total de 12 hectares
Este ambiente proporciona anualmente 15.228 postos de trabalho, sobretudo em Odemira e no setor agrícola.
O impacto médio anual na receita foi de R$ 116 milhões.
A Lusomorango, organização de produtores responsável pelo estudo, é responsável por cerca de um terço da influência do oceano no valor acrescentado bruto.
Mais de 90% da produção dos sócios da Lusomorango está localizada em Odemira.
Em 2023, Losomorango produziu 14 mil toneladas de frutas pequenas, quando o total nacional era de 93.
O relatório destaca ainda um conjunto de recomendações relativamente a este oceano, como a modernização das infraestruturas, a implementação do Plano Nacional da Água e a ligação das bacias do Guadiana (Alquiva), Mira (Santa Clara) e Barlavento (Odeluca e Bravora). ) como uma “solução estratégica para transportar água para áreas onde ela é escassa”.
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