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A gestão do lixo é um debate público para o qual convém ter argumentos sólidos e bem elaborados para sobreviver em Roma. É tão virulento em certas épocas do ano que um posicionamento errôneo pode desencadear a queda de um primeiro-ministro, como aconteceu com Mario Draghi há exatamente um ano, quando optou pela construção de uma estação de tratamento de lixo que o Movimento 5 Estrelas rejeitou e que servia ao grelhados para iniciar um confronto que terminou com o Governo. A dimensão do problema cresce por vezes, como neste verão, quando convergem um problema de gestão, um aumento de turistas e temperaturas que transformam uma questão estética e de saúde num grave problema de saúde. Mas a realidade é que, quase dois anos após a eleição do socialista Roberto Gualtieri como prefeito da cidade, nada mudou.
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