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O Parlamento Europeu condenou esta quarta-feira “as violações e abusos sistemáticos dos direitos humanos contra manifestantes, dissidentes políticos, líderes religiosos, ativistas de direitos humanos e artistas independentes, entre outros, perpetrados pelo regime cubano”. A resolução vai mais longe ao censurar também o “efeito contraproducente da lavagem do regime cubano” devido à visita a Havana do Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em maio passado. O texto saiu com 359 votos favoráveis, principalmente dos conservadores do Partido Popular Europeu, dos grupos mais à direita do Parlamento Europeu —Identidade e Democracia (ID), que integra o partido de Marine Le Pen e os Reformistas e Conservadores Europeus (ECR), que acolhe os poloneses do PiS e do Vox—, e boa parte dos liberais do Renew. Contra a proposta, que não tem efeitos vinculativos, votaram 226 eurodeputados (socialistas, verdes e La Izquierda).
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