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O município de Terras de Bouro está a avançar na recolha seletiva de biorresíduos

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O município de Terras de Boro, na província de Braga, lançou ontem o projeto “Agora Sim. Nada de Perde”, que visa a recolha seletiva de biorresíduos no concelho e pretende envolver toda a comunidade local.

“O projeto visa dar um destino adequado aos biorresíduos, que são os resíduos resultantes da preparação de refeições no setor doméstico, através da compostagem comunitária, bem como permitir que grandes produtores de biorresíduos, como restaurantes, escolas e instituições sociais, “beneficiem do sistema de separação de resíduos alimentares”, explica o município na informação enviada à agência Lusa.

Segundo a Câmara de Terras de Bouro, liderada por Manuel Tebo (PSD), os biorresíduos recolhidos serão depois convertidos em matéria-prima para a produção de fertilizantes naturais e energia.

Para sensibilizar a população em geral e interessados, o município irá realizar nos próximos dias sessões de informação, durante as quais poderá ser recolhido um “kit de ferramentas” de compostagem comunitária.

A autarquia prevê realizar estas sessões na sexta-feira, às 21h00, na Junta de Freguesia de Moimenta, no dia seguinte, à mesma hora, no Centro de Recreio Turístico da Vila do Gerês, estando as sessões de esclarecimento também marcadas para as 09h00 de domingo, no Salão Paroquial de Soto e na Junta de Freguesia de Rio Caldo.

Para facilitar a separação dos bio-resíduos alimentares, serão distribuídos contentores e sacos exclusivos de 25 litros para colocação destes resíduos, que serão posteriormente separados e convertidos em adubo orgânico e energia nas instalações do Praval.

Numa primeira fase, serão fornecidos 100 contentores aos grandes produtores e 350 baldes para uso doméstico.

“O biorresíduo alimentar é o resultado da preparação de refeições, bem como de sobras de refeições e até de alimentos vencidos. Ou seja, o biorresíduo alimentar inclui restos de vegetais, vegetais crus, cascas e frutas, borra de café e saquinhos de chá, ovo conchas, pães, bolos, cascas e frutas secas.” “E restos de alimentos cozidos com gordura, carnes, peixes, frutos do mar, sopas, ossos ou molhos, laticínios e frutas cítricas.”

A correta separação destes resíduos permite, segundo o município, a sua utilização e valorização, e a produção de adubo orgânico, 100% natural, que pode ser aplicado no solo e melhorar as suas propriedades.

Este projeto resulta de uma candidatura conjunta dos municípios de Terras de Boro, Amares, Braga e Villa Verde ao Fundo Ambiente e conta com o apoio da comunidade intermunicipal do Vale do Cávado.

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