.
Nota por Hernán Panessi publicada originalmente em El Planteo. Mais artigos por El Planteo en Strong The One en Español.
Síguenos en Instagram (@El.Planteo) y Twitter (@ElPlanteo).
Corpos sobre outros corpos. Carne sobre carne. Galpones derruidos, calles cortadas, efeitos prolongados de ketamina, longas sessões de DJs, presença omnisciente de dealers. História Universal do Depoisdo produtor e investigador Leo Felipe e edição de Caja Negra, surge como uma crônica narcótica na primeira persona sobre o movimento subterrâneo de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte, no Brasil.
“El after é um fenômeno relacionado com o problema do trabalho”, sorprende o autor brasilero en exclusivo para El Planteo. “Como, sobre todo hoy en día, nunca dejamos de trabajar ni de producir contenidos sin parar, o projeto de prolongar a festa depois de fin representar uma deserção do trabalho, embora o mar temporal”.
Contenido relacionado: Rebotame que Me Gosta: Alguns Pontos de Vista sobre a Cultura do Dresscode y el Derecho de Admisión en los Clubes de Berlin
A lo largo de História Universal do Depoiso multifacético Leo Felipe revele ideias a propósito de depois e de seu lugar na sociedade atual: “É uma possibilidade de interrupção das atividades funcionais, das ocasiões em que nos permitimos deixar de carregar a bateria e nas que podemos dedicar-nos à improdutividade total”, assegura.
Además, en su carácter subversivo, el depois de “promueve un acto de sabotaje”ya que agota el cuerpo que deve “voltar a trabalhar mais tarde”.
Sem sabor artificial
Entretanto, o espíritu festivo de la investigação (“El culo más cerca del suelo, el alma más cerca del cielo”, assim começa o capítulo chamado “El Artefacto”) anida, entre outros menestres, na ideia do after como um momento de ocio para os trabalhadores noturnos. “Ahí, por fim, ellos pueden disfrutar de la música, de la conversación y de las drogas sem preocupações”, señala.
“En los mejores afters prevaleceu el espíritu del socialismo y la propiedad (la droga, digamos) se reparte por igual entre cada participante”.

O autor não recorda a existência do termo “depois” desde os anos 90. A impressão que sobrevoou em sua memória é que aquelas eternas noites de insônia e drogas estavam mais relacionadas com a tradição boêmia e a sensibilidade beatnik. Com uma noite mais machista, mais conservadora, mais clássica.
Contenido relacionado: Sustancias en las Raves Europeas: ¿Cuáles Circulan en la Noche del Viejo Continente?
E acredito que, pelo avance de las discusiones sociales, las nuevas manifestaciones coletivas configuraron este “nuevo after”. Un after que, según sus palabras, “algo ha mejorado, después de todo”.
“A partir dos anos 2000, se levó adelante um processo de homogeneização higienista, que passou a ser combatido pelos coletivos que le dan vida a las situações narradas neste livro”, avisa, desde o prólogo, o criador de conteúdo Gabriel Bernardo.
Hasta que el corpo aguante
Entre as drogas mais usadas no debaixo brasilero está muy presente el alcoolque o autor advierte como “la gran droga brasileña”. Porque? “Porque ficar unicamente borracho se le puede fazer frente a esta realidade brutal”.
Sin embargo, entre las drogas “não legalizadas”, a maconha e a cocaína, ya mar inalada ou fumada (crack), constituem a base do consumo. Lo explica Leo Felipe: “São drogas acessíveis que se podem comprar nas esquinas de qualquer cidade brasileira grande ou mediana”.
Além disso, entre a exploração de diversos gêneros literários (epistolar, periódico, ficção, sátira, poesia e autobiografia), distinguir a presença de helipa, una “espécie de cocaína” (así, entre comillas) que circula em San Pablo, su ciudad atual. “O produto é produzido e distribuído desde Heliópolis, a maior favela de San Pablo. Com seu envase característico, a helipa parece ser uma mistura de drogas e substâncias que distanciam muito da cocaína”, conta.
Contenido relacionado: Martín Piroyansky Habla de Porro, Viajes de Ácido, el Peligro del MDMA e Adelanta su Nueva Serie
Asimismo, com el trazo de una energia indiscutivelmente frenética, menciona a a maconha prensada (consumida muchísimo más que las “versiones gourmet”), al ioló (um inalante de cloroformo e éter), la ritalina (uma anfetamina), tudo MDMA (de uso estendido entre os usuários) e la ketamina (muito popular na cena eletrônica).

—¿Cuál considera que fue la “edad de oro” del after?
—Aún con las justificadas críticas -de la izquierda- al projeto político do PT, los años en that el Partido de los Trabajadores gobernó el país fueron, sin duda, la época dorada del after. Durante este período, mais de 30 milhões de brasileiros saíram da pobreza e o país reduziu drasticamente seu cenário histórico de insegurança alimentar. Um cenário que, agora, com o governo fascista, voltou a devastar a população mais vulnerável.
— O que havia nessa época como para considerá-la “especial”?
— Nesta época trabajávamos, ingresos, comíamos, viajábamos em avião por todo o país e o estrangeiro, ingressávamos nas universidades e podíamos usar nossos remédios. Esta época dourada também representou o último ato de engenhosidade em relação ao que realmente é este gigantesco agujero abismal chamado “Brasil”.
(Não) todo após es político
Así las cosas, História Universal do Depois se desenvolve como uma investigação de corte político. E coloca depois como objeto de estudo desde o que se identificam diversos retazos tanto poéticos como identitários. Embora não, obviamente, todos los afters não estão necessariamente “politizados”.
“Na realidade, el after también agota el corpo dedicado a las formas tradicionais de lucha política”, esclarece o autor.
De hecho, nessa sintonia, o sexo também ocupa um lugar subordinadosecular: “Las drogas tienen la sartén por el mango en la conducción de los acontecimientos”.
Depois, o que importa o depois?
¿Y qué hay después del after? Existe algo assim como um “after del after”? Sim a dura realidade. Y, de paso, allí también se cosen algunas suturas de História Universal do Depois: no choque de frente contra as obrigações e os compromissos. No corpo baixo da serotonina, na desarticulação da concentração, da memória, da articulação verbal, da coordenação motora.
Contenido relacionado: Sobre Drogas: el Libro de ‘El Gato y la Caja’ Basado en Evidencia Científica
Por isso, também, o autor insiste em considerar al after como uma espécie de “processo de curación psicosocial”. Una ganancia que, en suma, llega por algún lado.
“¿Cómo puede un espacio dedicado al despilfarro -de energia vital, de oportunidades de descanso, de saúde, de jantar- permitir la curación de nuestras psicosis y enfermedades colectivas? Tal vez esta é a ideia mais delirante entre todas as que contêm o livro. Aunque desconfío de las utopías, admito que aqui hay un componente utópico”, cierra Leo Felipe.
.