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Martin Dvorák (Praga, 67 anos) é Ministro dos Assuntos Europeus da República Checa, um país com mais de 10 milhões de habitantes que conhece bem a ascensão da extrema direita, a polarização e o populismo. Em entrevista ao EL PAÍS na última segunda-feira, na residência do embaixador de seu país, Dvorák – do STAN (Prefeitos e Independentes), força liberal minoritária dos cinco que formam a coalizão liderada por Petr Fiala – acredita que a tentativa de assassinato do eslovaco O primeiro-ministro, Robert Fico, deveria servir de alerta. A cultura prevalecente do ódio, alerta ele, lembra-lhe o tempo anterior à Segunda Guerra Mundial. A possível ascensão das forças de extrema-direita nas próximas eleições europeias, em junho, acredita, deverá servir “para a UE considerar o que fez de errado, por que há tantas pessoas desiludidas”, afirma durante a conversa em Madrid. onde veio inaugurar uma conferência de cooperação entre a República Tcheca e a Espanha.
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