Física

O meio ambiente assume o centro das atenções à medida que se aproximam as cimeiras globais

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A conferência mais importante do mundo sobre as alterações climáticas será organizada este ano pelo Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro.

A conferência mais importante do mundo sobre mudanças climáticas será realizada este ano no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro.

Aquecimento global. Espécies de plantas e animais desaparecendo. Terras férteis se tornando deserto. Plástico nos oceanos, na terra e no ar que respiramos.

Esses desafios ambientais urgentes estarão em destaque nos próximos meses, enquanto as Nações Unidas sediam quatro grandes sessões para abordar as principais ameaças ao planeta.

Biodiversidade

A primeira é uma “Conferência das Partes” — uma COP — dedicada à biodiversidade, que será realizada em Cali, Colômbia, de 21 de outubro a 1º de novembro.

Eles são convocados a cada dois anos para debater como o mundo pode cooperar para proteger melhor a rica variedade de vida vegetal e animal no mundo natural.

Não se espera que a COP16 inove, mas seja mais um balanço do progresso desde que a última cúpula garantiu garantias históricas para a biodiversidade.

Em 2022, em Montreal, as nações concordaram em colocar 30% do planeta sob proteção ambiental até 2030, em um pacto histórico que visa deter a perda de biodiversidade e restaurar a saúde dos ecossistemas.

Em Cali, os países apresentarão estratégias nacionais para atingir esse objetivo global, e os observadores esperam que a Colômbia, como anfitriã, forneça um modelo a ser seguido por outros.

O WWF elogiou a liderança demonstrada até agora pela Colômbia, que abriga cerca de 10% da biodiversidade da Terra, incluindo inúmeras espécies de pássaros, borboletas e orquídeas.

Não se espera que a COP16 abra novos caminhos, mas sim que seja mais um balanço do progresso desde a última cimeira

Não se espera que a COP16 inove, mas seja mais um balanço do progresso desde a última cúpula.

Clima

A conferência mais importante do mundo sobre mudanças climáticas será sediada este ano pelo Azerbaijão, uma antiga república soviética altamente dependente das exportações de petróleo e gás, de 11 a 22 de novembro.

Embora a última cúpula em Dubai em 2023 tenha assumido um compromisso histórico de fazer o mundo abandonar os combustíveis fósseis, apoiar os países mais pobres com as mudanças climáticas estará no topo da agenda deste ano.

Espera-se que a cúpula, conhecida como COP29, chegue a um novo acordo sobre “financiamento climático”: dinheiro dos países ricos, os maiores responsáveis ​​pelo aquecimento global, para países em desenvolvimento vulneráveis ​​às mudanças climáticas.

Ainda não há um valor acordado, nem mesmo um consenso sobre de onde o dinheiro deve vir, quem deve recebê-lo e que forma ele pode assumir.

Mas os países em desenvolvimento estão pressionando por muito mais do que os US$ 100 bilhões prometidos em 2009. Esse valor só foi alcançado integralmente pela primeira vez em 2022.

“A COP29 oferece uma oportunidade de desbloquear mais investimentos climáticos de uma gama mais ampla de fontes públicas e privadas e de melhorar a qualidade desse financiamento”, disse o World Resources Institute, um think tank dos EUA.

Variações climáticas como secas e atividades humanas como o pastoreio excessivo podem resultar em desertificação

Variações climáticas, como secas, e atividades humanas como pastoreio excessivo, podem resultar em desertificação.

O resultado da eleição nos EUA, apenas seis dias antes do início da COP29, pode atrapalhar de última hora as negociações finais, que têm se mostrado controversas até agora.

Também resta saber quantos líderes mundiais viajarão para Baku, a capital no Mar Cáspio, e espera-se que alguns concentrem suas energias na COP30 no Brasil no ano que vem.

Desertificação

A menos conhecida das três COPs, esta sessão na Arábia Saudita que aborda a perda de terras férteis para o deserto é, no entanto, crítica.

Variações climáticas, como secas, e atividades humanas como pastoreio excessivo, podem resultar em desertificação, um processo principalmente em áreas secas, onde a terra se degrada e se torna improdutiva.

Especialistas esperam que a COP16 sobre desertificação, programada para ocorrer em Riad de 2 a 13 de dezembro, possa atuar como um ponto de virada na abordagem desse problema.

“As discussões se concentrarão em maneiras de restaurar 1,5 bilhão de hectares de terra até 2030, bem como na implementação de acordos para gerenciar as secas que já estão afetando muitas regiões do globo”, disse Arona Diedhiou, do Instituto Nacional Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável.

Em 2022, cerca de 175 nações concordaram em acelerar as negociações para um primeiro tratado mundial sobre poluição por plástico

Em 2022, cerca de 175 nações concordaram em acelerar as negociações para um tratado pioneiro no mundo sobre poluição plástica.

Plástico

Em 2022, cerca de 175 nações concordaram em acelerar as negociações para um tratado pioneiro no mundo sobre poluição plástica, e a sessão final começa em 25 de novembro na Coreia do Sul.

O tratado tem como objetivo organizar uma resposta internacional ao lixo plástico que está asfixiando o meio ambiente, desde oceanos e rios até montanhas e gelo marinho.

Algumas nações querem que o tratado restrinja a quantidade de plástico que pode ser produzida, enquanto outras — principalmente os países produtores de petróleo e gás que fornecem as matérias-primas para a produção de plástico — querem se concentrar na reciclagem.

Hellen Kahaso Dena, chefe do Projeto Pan-Africano de Plásticos do Greenpeace, espera que os países “concordem com um tratado que priorize a redução da produção de plástico”.

“Não há tempo a perder com abordagens que não resolverão o problema”, disse o ativista à AFP.

© 2024 AFP

Citação: O meio ambiente assume o centro das atenções à medida que as cúpulas globais se aproximam (2024, 16 de setembro) recuperado em 16 de setembro de 2024 de https://phys.org/news/2024-09-environment-center-stage-global-summits.html

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