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O mais novo foguete europeu, o Ariane 6, foi lançado da Guiana Francesa, na costa norte da América do Sul.
Se o lançamento completo for um sucesso, a Agência Espacial Europeia (ESA) terá a capacidade de lançar satélites novamente por conta própria.
O Ariane 6 decolou do Porto Espacial Europeu, na Guiana Francesa, pouco depois das 20h (horário de Brasília), após uma janela de lançamento de quatro horas, das 19h às 23h.
O voo inaugural deve durar pouco menos de três horas.
Pouco antes das 21h (horário de Brasília), o diretor-geral da ESA, Josef Aschbacher, postou no X dizendo que o foguete estava em órbita circular.
Pouco tempo depois, ele postou um vídeo das comemorações na sede, com a legenda: “Fizemos história para a Europa”.
“Tudo é nominal, tudo está indo tão bem e este é um momento tão lindo”, disse ele.
Uma vez em operação, o Ariane 6 se tornará o mais novo táxi da agência espacial para órbita baixa, capaz de transportar satélites e equipamentos para fora da atmosfera.
É o mais recente de uma longa linha de lançadores de satélites Ariane, sendo o mais recente, o Ariane 5, que leva o Telescópio Espacial James Webb e o Jupiter Icy Moons Explorer ao espaço.
O Ariane 5 foi aposentado no ano passado e, desde então, a Agência Espacial Europeia tem dependido do setor comercial para lançar seus satélites.
Causando impacto na história europeia
“Estar ao lado do enorme Ariane 6 é indescritível”, postou o Sr. Aschbacher no X, antes do lançamento.
“Sinto uma ampla gama de emoções enquanto nos preparamos para causar um impacto na história europeia, no futuro da Europa e em gerações de europeus.”
O foguete está levando vários novos satélites e experimentos para a órbita, incluindo um satélite de agricultura inteligente, um demonstrador de radiofarol e até mesmo cápsulas destinadas a reentrar na atmosfera da Terra para testar novos materiais.
Seu estágio superior pode reacender várias vezes durante o voo, o que significa que ele pode levar uma grande variedade de naves espaciais para a órbita e então economizar um impulso final para retornar e queimar na atmosfera da Terra.
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O Ariane 6 tem 63 metros de altura, mas é menos potente que outros foguetes da NASA, SpaceX e chineses.
Seu grande benefício, no entanto, é sua simplicidade.
O Ariane 6 foi projetado para ser mais barato e fácil de construir — custou cerca de € 4 bilhões (£ 3,4 bilhões) — o que deve dar à ESA a capacidade de lançar uma vez por mês, se necessário.
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