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“Ainda existem duas Alemanhas e parece-me que os políticos não estão cientes disso, ou não querem ver isso.” Andreas Meyer tinha cinco anos em 1990, ano da reunificação. Não se lembra de como era a vida sob o regime comunista ou dos primeiros anos da República Federal, mas diz compreender perfeitamente aqueles que ainda se referem a essa época para justificar a sua actual decepção com o sistema democrático. “Vejo isso na geração do meu pai. Muitos anseiam por isso, pelo trabalho vitalício, pela segurança, e sentem-se maltratados por Berlim”, explica ao sair de uma livraria no centro de Leipzig.
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