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Quando a França parecia se acalmar, após um inverno de crise política e manifestações contra a reforma da Previdência, voltou a ficar tensa. E o faz reabrindo uma daquelas fraturas francesas que nunca fecham completamente. É a fratura do banlieuos subúrbios multiculturais e empobrecidos, povoados por filhos e netos de imigrantes do Magreb e da África subsaariana que, em muitos casos, se sentem cidadãos de segunda classe e guardam um ressentimento persistente em relação às suas instituições e, em particular, à polícia.
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