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Era a tarde de 27 de março, que coincidiu com o quinto dia do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos. Vários veículos com homens armados chegaram a uma mesquita em Cabul, capital do Afeganistão, e detiveram Matiullah Wesa, 30 anos, um conhecido ativista educacional. Esta quinta-feira, o seu irmão, Attaullah Wesa, anunciou a libertação do activista, que está preso há sete meses sem que as autoridades do Emirado Islâmico impostas pelos talibãs tenham esclarecido do que foi acusado, segundo a família. Um porta-voz talibã limitou-se a justificar a detenção em 29 de março por “atividades ilegais”. Durante todo esse tempo e de todo o mundo, acumularam-se pedidos para que ele fosse libertado.
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