.

A ministra da Presidência apagou a manifestação que ocorreu hoje à entrada do Conselho de Ministros da Argélia, que foi promovida por jovens pela ação climática, considerando que o seu governo assume o ambiente como uma questão prioritária.
“Exprimir opiniões diversas faz parte da democracia. Não temos mais nada a reportar”, respondeu Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa, no final da sessão do Conselho de Ministros.
Esta manhã, vinte activistas tentaram fechar todas as entradas do antigo Ministério do Mar, junto ao rio Tejo, na Argélia, onde desde o início deste conselho legislativo se realizam a maior parte das reuniões de Conselho de Ministros.
A unidade especial da PSP retirou estudantes que se enforcaram nas grades da entrada principal do Instituto Português da Atmosfera (IPMA) e do antigo Ministério da Marinha. Pouco antes das 10h, os portões de entrada principal foram abertos. Alguns veículos civis entraram no complexo.
Os jovens presos, pelo menos quatro, foram transferidos algemados para viaturas da polícia. Um deles decidiu não andar depois que dois policiais o arrastaram.
“O centro da atividade governamental tem sido largamente dedicado à ação climática. Este foi um dos desafios estratégicos incluídos no Programa do Governo para 2019 e, ao longo dos anos, tomámos medidas muito relevantes”, disse, referindo-se à aprovação do Conselho de Ministros em dia 30 do Plano Estratégico de Ação Climática.
Segundo Mariana Vieira da Silva, este plano visa atualizar “de forma mais exigente os objetivos com que o país está comprometido”.
“Não é de estranhar que a Comissão Europeia considere Portugal o melhor país para atingir os objetivos [do Acordo] Ele acrescentou de Paris.
.