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As redes sociais desempenharam um papel fundamental nos distúrbios que abalaram a França na última semana. A onda de indignação e raiva foi desencadeada após a divulgação massiva de um vídeo em que um policial é visto atirando à queima-roupa contra Nahel M., um adolescente de 17 anos, na periferia de Paris. A crise, que parece ter diminuído por enquanto, lembrava o levante nas periferias de 2005, que durou três semanas. Com uma diferença importante: as redes agora desempenham um papel na iniciação e disseminação de protestos. O Governo tem-nos na mira e anunciou esta quarta-feira que considera restringir algumas de suas funções em caso de novas revoltas.
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