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As filas em frente aos postos que vendem diesel na Bolívia parecem não ter fim. A escassez crónica deste combustível obriga os proprietários de veículos pesados a esperar muitas horas, por vezes dias, para reabastecer os seus tanques. No dia 11 de junho, o presidente Luis Arce reconheceu que a situação do diesel era “patética” e ordenou a militarização do sistema de abastecimento de combustível, que na Bolívia é subsidiado, com o objetivo de impedir o seu contrabando para os países vizinhos. Com esta e outras medidas, o presidente tenta reagir à crise económica que oficialmente não existe, mas que começou a irritar a população e a despencar o seu nível de aprovação para 18%, segundo o inquérito de maio da empresa de sondagens Gallup.
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