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O aparelho especial de combate a incêndios rurais foi apresentado no concelho de Torres Vedras num evento realizado ao final da manhã de 19 de julho no Parque Regional de Exposições, anunciou a autarquia em comunicado.
Segundo a mesma fonte, “o principal objetivo desta apresentação foi contribuir para uma melhor compreensão da capacidade de resposta aos incêndios rurais no território do concelho de Torres Vedras”.
O aparelho especial de combate a incêndios rurais do concelho de Torres Vedras funciona de 1 de julho a 30 de setembro, diária e permanentemente, para atingir os seguintes objetivos estratégicos da área de intervenção relevante: assegurar a não ocorrência de grandes incêndios; Certifique-se de que a área queimada durante o período de verão seja pequena; Reduzir o número de incidentes de incêndio; Garantir que o nível de danos e impacto dos incêndios ocorridos seja baixo; Envolver as comunidades locais nos processos de prevenção e autoproteção.
Ao apresentar o aparelho especial de combate a incêndios rurais do concelho de Torres Vedras, o Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil Oeste da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Carlos Silva, elogiou o investimento do município de Torres Vedras. Torres Vedras no domínio da protecção florestal, tanto em termos de meios como em termos de recursos humanos, tendo afirmado que Torres Vedras é uma referência nacional neste domínio.
A presidente da Câmara de Torres Vedras, Laura Rodriguez, aproveitou a sua intervenção na apresentação acima referida para descrever as recentes medidas tomadas para prevenir incêndios rurais durante a época de verão deste ano no concelho de Torres Vedras.
O comunicado destaca que 42,5% da área do concelho de Torres Vedras é ocupada por zonas florestais, sendo que o quartel Nordeste predomina nesta região. Recentemente tem-se verificado uma tendência para a redução das áreas não cultivadas no concelho de Torres Vedras, que deram lugar a áreas agrícolas e assentamentos florestais (resultantes da florestação e da regeneração natural). O eucalipto é a espécie florestal mais representativa do concelho de Torres Vedras, ocupando 79% da sua área florestal, seguido do pinheiro bravo, que ocupa 7% da área florestal do concelho de Torres Vedras.
A mesma fonte destaca ainda que a área florestal,2, além de gerar riqueza e bem-estar para as comunidades locais, constitui uma importante mais-valia noutros aspectos, porque é essencial para o combate às alterações climáticas, tem uma extraordinária capacidade de retenção de carbono, e permite níveis aumentados de biodiversidade que precisam de ser alcançados, o ciclo da água é regulado, permitindo o abastecimento de águas subterrâneas e reduzindo os riscos de inundações.
Face a esta realidade, a Câmara Municipal de Torres Vedras lança um desafio aos moradores do concelho de Torres Vedras para evitarem, especialmente durante o verão, comportamentos que possam originar incêndios.
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