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Um estudo publicado na semana passada sugeriu que a matéria escura pode ser responsável pela oscilação observada na órbita de Marte.
O estudo, publicado na revista científica Physical Review, postula a teoria de que a matéria escura ameaça os buracos negros microscópicos ou primordiais.
Ao contrário dos buracos negros astrofísicos, estes buracos negros primordiais formaram-se quando densas bolsas de gás colapsaram segundos após o Big Bang e se espalharam por todo o universo devido à expansão.
Apesar de serem tão pequenos quanto um átomo, esses buracos negros primordiais seriam mais pesados que milhares de massas solares e constituiriam matéria escura.
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A teoria, apresentada pela primeira vez na década de 1930 pelo astrônomo suíço Fritz Zwicky, é que a matéria escura é uma forma de matéria que não pode ser detectada pelo olho humano. Não emite luz nem energia, mas constitui aproximadamente um quarto da massa do universo. Os pesquisadores propuseram sua existência com base na força da gravidade em outra matéria visível.
O novo estudo, intitulado Contatos Imediatos do Tipo Primordial, postula que a matéria escura, composta de buracos negros primordiais, empurra a órbita de Marte ligeiramente para fora do curso devido à sua massa extrema.
Os investigadores, incluindo físicos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, apoiaram a sua teoria com uma simulação da órbita de Marte que correspondia à sua proposta.
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Os investigadores levantaram a hipótese de que estes buracos negros primordiais oscilariam a órbita de Marte pelo menos uma vez a cada década à medida que avançassem pelo sistema solar.
Os astrônomos podem detectar tal oscilação graças aos avanços na telemetria ou na medição da distância entre os planetas.
“Estamos aproveitando esta região do espaço altamente instrumentada para tentar procurar um pequeno impacto”, disse o coautor e professor de física David Kaiser. “Se percebermos isso, será uma verdadeira razão para continuarmos a perseguir esta ideia estimulante de que toda a matéria escura consiste em buracos negros que surgiram menos de um segundo após o Big Bang e que circulam pelo Universo há 14 mil milhões de anos.”
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