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O drama dos ex-soldados colombianos detidos na Rússia após passarem por Caracas: “Eles não são mercenários”

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River Arbey Ante e Otilia Ante, irmão e mãe de Alexander Ante, seguram uma foto do ex-militar, em Popayán (Cauca), no dia 6 de setembro de 2024.

“Amor, estamos aqui em Caracas.” Um mapa com a geolocalização do aeroporto internacional de Maiquetía, onde fez escala no retorno à Colômbia depois de ter lutado vários meses na Ucrânia, aquela breve mensagem de WhatsApp e uma videochamada de três minutos que terminou abruptamente no dia 18 de julho às 5: Às 30 da tarde foi a última vez que Cielo Paz teve notícias de seu marido, José Arón Medina, durante as seis longas semanas em que esteve desaparecido. Somente até 30 de agosto ela voltou a ter notícias do marido, quando o identificou em um vídeo divulgado pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia, a antiga KGB. Juntamente com o seu companheiro Alexander Ante, outro ex-soldado colombiano do departamento de Cauca que lutou no exército ucraniano, foram detidos e um tribunal de Moscovo os acusa de serem mercenários, o que pode levar a 15 anos de prisão.

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Cielo Paz, esposa de José Aron Medina Aranda, em sua casa em Popayán, no dia 6 de setembro de 2024.Boina militar e lenço de Alexander Ante preservados por sua mãe.Fotografias do arquivo da família de José Aron Medina Aranda.

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