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Para reduzir as alterações climáticas, o comportamento das pessoas deve mudar globalmente. Num estudo que abrangeu 63 países, os investigadores exploraram a eficácia das intervenções da ciência comportamental no combate às alterações climáticas.
Através de uma competição global inovadora, testaram 11 estratégias concebidas para influenciar as crenças climáticas, o apoio político, o envolvimento nas redes sociais e o envolvimento na missão de plantação de árvores entre 59.440 participantes.
Os resultados revelaram que, embora as intervenções tenham tido um impacto modesto, especialmente entre aqueles que já estavam preocupados com as alterações climáticas, a sua eficácia variou amplamente entre as diferentes ações e públicos. David Morrow, professor associado da Universidade de Auckland, revelou que algumas intervenções, como reduzir a distância psicológica e evocar emoções negativas, “se mostraram promissoras em certos contextos, mas não na promoção de comportamentos mais exigentes, como plantar árvores”.
“Este estudo abrangente destaca a natureza complexa e diferenciada dos impulsionadores da ação climática entre diversas populações em todo o mundo, enfatizando a necessidade de abordagens direcionadas e personalizadas”, concluiu.
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