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O Brasil acredita que taxas mais baixas de desmatamento ajudarão a chegar a um acordo com a União Europeia

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A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, disse que os dados de ontem sobre o declínio do desmatamento na Amazônia brasileira no ano passado ajudarão a selar o acordo comercial UE-Mercosul.

“Esses resultados serão muito importantes, inclusive para a finalização do acordo”, disse Marina Silva após apresentar os últimos números do desmatamento, que mostram uma queda de 22,3% entre agosto de 2022 e julho de 2023.

O ministro brasileiro considerou que antes da mudança de governo de 1 de janeiro, o Brasil estava “na tela” devido às inúmeras “condenações internacionais” relativamente à agenda ambiental do ex-Presidente Jair Bolsonaro (2019-2022).

“O mundo conhece os esforços que estão sendo feitos”, disse ele, referindo-se à política do governo para combater a extração ilegal de madeira, apesar do aumento no número de incêndios criminosos na região amazônica nos últimos meses.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro em exercício da Espanha, Pedro Sanchez, conversaram por telefone na semana passada na tentativa de romper o impasse no acordo comercial.

As negociações começaram em 1999 e alcançaram consenso em 2019, mas o tratado está agora suspenso devido às novas exigências ambientais apresentadas pelo bloco da UE, que os parceiros sul-americanos consideram como protecionismo verde.

O Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, realizará sua cúpula semestral nos dias 6 e 7 de dezembro, quando a presidência rotativa do bloco será transferida para o governo do Paraguai.

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