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A EGF, empresa responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos em 174 concelhos de Portugal continental e 60% da população, registou um aumento de 5% em 2023 na recolha seletiva total, que inclui embalagens, madeira, biorresíduos e resíduos, divulgado em um comunicado.
Segundo a mesma fonte, o grupo selectivo de papel e cartão proveniente do ponto azul registou um aumento de 1,3%, e o grupo de plástico e metal proveniente do ponto amarelo, um aumento de 3,3%, o que reflecte a continuação do investimento de o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização no aumento da capacidade de recolha dos seus agentes, desde através de pontos económicos, recolha local porta-a-porta e recolha comercial. A recolha seletiva de vidro contraria a tendência de crescimento, facto ainda em estudo, indicando uma mudança de hábitos de consumo que poderá representar -2,4% das embalagens de vidro recolhidas em 2023.
Verificou-se também uma diminuição na recepção de resíduos indiferenciados em -1,3% – uma diminuição que ainda não é muito significativa em relação às metas de prevenção de resíduos, mas que já apresenta uma tendência decrescente.
Aumentar a coleta de biorresíduos em 24%
A recolha selectiva de bio-resíduos regista um crescimento assinalável de 24% e é de salientar que esta recolha está na sua fase inicial em todo o país. Estes valores correspondem a 100 municípios dos 174 municípios da área de intervenção das concessionárias da EGF que entregaram produtos hortícolas ou resíduos alimentares para valorização, num total de 100 mil toneladas.
A valorização, no contexto dos biorresíduos, é orgânica. Pode ser avaliado de duas formas, na produção de energia, através do biogás produzido, ou através da fertilização.
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