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Stephen King declarou que aprecia muito o sucesso de Lou Bega de 1999, “Mambo No.
Sua esposa, porém, parece estar longe de ser fã.
O autor de terror disse à Rolling Stone em entrevista divulgada terça-feira que sua esposa, Tabitha, “ameaçou se divorciar” dele por causa de sua paixão pela música.
“Joguei muito isso. Eu tinha a mistura de dança. Eu adorei essas coisas de jogo prolongado e joguei os dois lados”, disse King. “E um deles foi totalmente instrumental. E toquei aquela coisa até que minha esposa disse: ‘Mais uma vez e vou deixar você, porra.’”
King acrescentou que provavelmente estava escrevendo seu romance de viagem no tempo “22/11/63”, lançado em 2011, na época da obsessão pelo “Mambo No.
Em um artigo de 2009 para a Entertainment Weekly sobre músicas cativantes, King escreveu que a música “obteve uma pontuação alta no medidor de isso me deixa louco” depois que ele pediu aos usuários da Internet que lhe enviassem um e-mail com “seus vermes de ouvido mais temidos”.
“Esperei até que ela estivesse fazendo algumas tarefas e então joguei… não uma, mas várias vezes. Porque é isso que acontece com os vermes de ouvido: eles atraem ao mesmo tempo que repelem”, escreveu King sobre tocar um mix dançante da música.
“Dito de outra forma, você sabe que só vai espalhar aquela erupção coçando-a, mas não pode evitar”, continuou ele. “O que explica por que ainda hoje sinto essa necessidade insana de interpretar ‘Mr. Roboto’ de Styx… mais uma… vez.
Em outra parte de sua entrevista à Rolling Stone, King nomeou a música techno e disco como os gêneros que ele ouve “muito” enquanto escreve.
Ele admitiu à publicação, porém, que hoje em dia não ouve tanto música durante o processo de composição.
“Acho que é porque desacelerei um pouco, ou o processo de pensamento não é tão ágil como era quando eu tinha, digamos, 30, 35 anos, esse tipo de coisa”, disse King. “Mas eu ainda ouço quando poli, quando reescrevo, e ouço muito rock & roll alto.”
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