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Não é apenas a sua geladeira que tem ímãs. A Terra, as estrelas, as galáxias e o espaço entre as galáxias também são magnetizados. Quanto mais lugares os cientistas procuraram por campos magnéticos em todo o universo, mais eles os encontraram. Mas a questão de por que esse é o caso e de onde esses campos magnéticos se originam permaneceu um mistério e um assunto de investigação científica em andamento.
Um novo artigo de pesquisadores da Columbia oferece informações sobre a origem desses campos. A equipe usou modelos para mostrar que campos magnéticos podem surgir espontaneamente em plasma turbulento. O plasma é um tipo de matéria frequentemente encontrado em ambientes ultraquentes como aquele perto da superfície do sol, mas o plasma também está espalhado pelo universo em ambientes de baixa densidade, como o espaço expansivo entre as galáxias; a pesquisa da equipe se concentrou nesses ambientes de baixa densidade. Suas simulações mostraram que, além de gerar novos campos magnéticos, a turbulência desses plasmas também pode amplificar os campos magnéticos uma vez gerados, o que ajuda a explicar como os campos magnéticos originados em pequenas escalas podem às vezes atingir distâncias enormes. .
O artigo foi escrito pelo professor de astronomia Lorenzo Sironi, pelo cientista pesquisador de astronomia Luca Comisso e pelo doutorando em astronomia Ryan Golant.
“Esta nova pesquisa nos permite imaginar os tipos de espaços onde os campos magnéticos nascem: mesmo nos espaços mais primitivos, vastos e remotos do nosso universo, partículas de plasma agitadas em movimento turbulento podem gerar espontaneamente novos campos magnéticos”, Sironi disse. “A busca pela ‘semente’ que pode semear um novo campo magnético tem sido longa e estamos entusiasmados em trazer novas evidências dessa fonte original, bem como dados sobre como um campo magnético, uma vez nascido, pode crescer.”
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