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Nova pesquisa lança luz sobre os fatores que influenciam a confiança e o preconceito nas sociedades – Strong The One

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Pessoas com percepções mais positivas das instituições de seu país são mais propensas a mostrar favoritismo em relação a concidadãos, de acordo com uma nova pesquisa em Psicologia Social e Ciências da Personalidade. Esta pesquisa sugere que o apoio a instituições nacionais pode representar um desafio para o estabelecimento de confiança além das fronteiras.

Os pesquisadores também descobriram que as pessoas que se identificam fortemente com sua própria nação tendem a favorecer seus concidadãos, o que se alinha com estudos anteriores. O possível papel da confiança nas instituições nacionais, no entanto, foi um desenvolvimento inesperado para os pesquisadores.

“Observamos maior favoritismo na confiança em relação a concidadãos (em oposição a estrangeiros) de participantes que produziram percepções mais positivas de instituições como confiáveis, benevolentes e capazes de fornecer segurança”, diz a autora Dra. Giuliana Spadaro, da Vrije Universiteit Amsterdam.

Os pesquisadores pediram a mais de 3.200 participantes em 17 sociedades que jogassem um jogo que medisse o nível de confiabilidade que eles esperam de um concidadão, alguém que não seja de seu país e um estranho não identificado.

Pesquisas anteriores mostraram que as instituições que oferecem mais apoio e segurança podem garantir interações seguras com outras pessoas fora do grupo de uma pessoa. Com base nessas descobertas, a equipe do Dr. Spadaro levantou a hipótese de que as pessoas com uma opinião mais positiva sobre as instituições de seu país seriam menos propensas a mostrar favoritismo em relação a outros cidadãos. Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que as pessoas com mais fé nas instituições eram mais propensas a favorecer seus concidadãos.

“A confiança entre estranhos é uma característica essencial do funcionamento das sociedades”, diz o Dr. Spadaro. “Nossas descobertas podem informar os cidadãos sobre os fatores potenciais que podem estar associados à discriminação, como identificação nacional ou estar inserido em instituições que funcionam bem”.

O Dr. Spadaro enfatizou que esses achados não mostram a causa do favoritismo dentro do grupo, mas sim que está associado a opiniões positivas de instituições nacionais. Como resultado, esses achados devem ser considerados preliminares e um incentivo para uma investigação mais aprofundada.

Olhando para o futuro, o Dr. Spadaro também acredita que os pesquisadores devem examinar como as atitudes das pessoas em relação às instituições dentro de suas próprias comunidades locais desempenham um papel no favoritismo.

“Deve-se prestar mais atenção às percepções das instituições locais (em comparação com as nacionais), pois os cidadãos têm uma chance maior de interagir em primeira mão com representantes institucionais locais (por exemplo, polícia, municípios, burocratas) e podem confiar ativamente nessas percepções”. diz o Dr. Spadaro.

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