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O derretimento das geleiras do Alasca está se acelerando e pode chegar a um ponto sem volta

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O Campo de Gelo de Juneau, um dos maiores campos de gelo da América do Norte, está derretendo a um ritmo muito mais rápido do que o esperado. Pesquisas recentes analisaram registros de 1770 a 2020 e revelaram perdas significativas de gelo, especialmente nas últimas décadas.

Uma equipe internacional de pesquisadores utilizou fotografias antigas, registros históricos, mapeamento e imagens de satélite para reconstruir a elevação do campo de gelo. Eles descobriram que cerca de um quarto do volume original de gelo foi perdido ao longo de 250 anos. Entre 1770 e 1979, a perda de gelo manteve-se estável, mas aumentou no final do século XX e duplicou entre 2010 e 2020, levando à extinção de 108 glaciares.

Bethan Davies, coautora do estudo publicado na Nature Communications, destacou que a aceleração da perda de gelo desde o início do século XXI é preocupante. Davis atribuiu a razão às alterações climáticas e explicou que os campos de gelo planos no Alasca são particularmente vulneráveis, uma vez que a perda ocorre em toda a superfície. Estes campos não podem recuar para altitudes mais elevadas e encontrar um novo equilíbrio.

A pesquisa sugere que as projeções atuais de perda de gelo podem subestimar o problema. À medida que os glaciares do Planalto de Juneau continuam a encolher e a recuar para regiões mais quentes, os processos de feedback irão dificultar o seu crescimento futuro, empurrando-os potencialmente para uma recessão irreversível.

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