Ciência e Tecnologia

Nokia lançará seu próprio assistente de IA no MWC, mas não é o que você pensa

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Além da esperada matinê de lançamento do carro-chefe (mal podemos esperar que o Honor Magic 6 Pro e o Xiaomi 14 Ultra, entre outros, se tornem globais), o MWC (Mobile World Congress) deste ano tem algo mais na manga.

Algo da Nokia – não, não de outro aparelho facilmente reparável como o Nokia G22 (que recentemente ganhou uma nova opção de cor So Peach). Em vez disso, a lendária empresa finlandesa apresentará o seu próprio assistente de IA.

Antes de dizer “ugh” e “meh”: não é o que você pensa que é. Esta não é a resposta da Nokia ao Gemini do Google ou ao resto dos assistentes de IA quentes (‘quente’ como em ‘popular’, não se preocupe agora!) por aí.

A Reuters relata que a ferramenta alimentada por IA da Nokia gera mensagens para os trabalhadores industriais, “incluindo avisos sobre máquinas defeituosas com base em dados em tempo real” e até recomenda formas de aumentar a produção industrial.

A ferramenta se chama “MX Workmate” e expandirá a tecnologia de comunicação existente da Nokia usada por clientes industriais, aproveitando modelos de linguagem grande (LLMs) de IA generativos para escrever textos semelhantes aos humanos, disse a empresa em um comunicado.

A primeira versão da ferramenta será apresentada no próximo MWC, no final de fevereiro, em Barcelona. Alguns aspectos do assistente de IA ainda estão em fase de pesquisa, já que os desenvolvedores querem ter certeza de que o número não sucumbirá à alucinação da IA ​​– é quando a IA fornece uma resposta convincente, mas completamente inventada.

“A ferramenta precisa ser precisa, clara e correta. E precisa ser rastreável e moderado”, explicou Stephane Daeuble, chefe de marketing de soluções empresariais da Nokia. Ele disse que haveria salvaguardas iniciais, como uma pessoa validando as instruções da IA.

A Nokia já fornece tecnologia 4G e 5G para comunicações internas que ajudam as empresas industriais a conectarem-se aos dados dos sensores das máquinas. “Agora a ideia é que tenhamos um assistente que ajude o trabalhador a entender todos esses dados”, disse Daeuble.

“Talvez um ano, um ano e meio, antes de vermos a primeira implementação real”, concluiu.

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