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A Nokia está supostamente procurando vender ou fundir seus negócios de redes, mas isso não parece impedir a empresa finlandesa de continuar a adicionar novos clientes ao seu portfólio.
Apesar da demanda das operadoras de rede ter diminuído nos últimos anos, a Nokia conseguiu convencer a AT&T, uma das maiores operadoras dos Estados Unidos, de que pode ser a melhor escolha para a atualização de sua infraestrutura de fibra.
As duas gigantes anunciaram hoje que assinaram um acordo plurianual para dar suporte à extensa rede de fibra da AT&T, que ultrapassou 27,8 milhões de locais de fibra no segundo trimestre de 2024.
“A fibra desempenha um papel crucial no fornecimento da base para os serviços que oferecemos aos nossos clientes. Essa expansão não só aumentará o acesso à banda larga para milhões de clientes, mas também preparará o cenário para a próxima onda de inovação digital, incluindo a Indústria 4.0, cidades inteligentes, aplicativos de IoT e streaming de ultra-alta definição”, disse Chris Sambar, chefe de rede da AT&T.
Sob o acordo, a Nokia fornecerá soluções de fibra em suporte à expansão e atualizações futuras da área de cobertura da rede da AT&T. O acordo de cinco anos incluirá atualizações de rede de fibra para a área de cobertura atual da operadora e tecnologias de fibra de próxima geração para expansão futura da rede.
“Esta colaboração é um marco importante em nossa missão de conectar mais pessoas e empresas. Nossa solução de fibra abre as portas para uma gama completa de tecnologias PON disponíveis na mesma plataforma e fibra. Isso inclui 10/25G PON hoje e, eventualmente, 50/100G PON no futuro. Em última análise, isso pode ajudar operadoras como a AT&T a aproveitar ao máximo suas redes de banda larga de fibra existentes hoje e no futuro. Juntos, estamos abrindo caminho para um futuro mais conectado e responsável”, disse Sandy Motley, presidente de Redes Fixas da Nokia.
O anúncio chega em um momento crucial para a Nokia, já que o negócio de redes da empresa está lutando para encontrar sucesso novamente. Resta saber se a empresa finlandesa consegue virar o jogo como fez quatro anos atrás.
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