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Os paradoxos que uma guerra deixa para trás: diz Andri Sadovi, prefeito de Lviv, no oeste da Ucrânia, que mantém contato com funcionários da Unesco; que está negociando com eles ajuda para reparar o que foi destruído no bombardeio russo de 6 de julho porque sua cidade é patrimônio mundial, e que a reconstrução será um pouco mais lenta porque terá que seguir os padrões das Nações Unidas. Apesar do selo de proteção da Unesco, Moscou enviou seus mísseis para lá por volta das duas da madrugada daquele dia. E justamente pelo status concedido por essa entidade, a restauração tem que seguir um roteiro ― “não dá para trocar uma janela por outra”, diz Sadovi. Uma dúzia de pessoas perderam a vida e outras 48 ficaram feridas.
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