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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou na segunda-feira o adiamento para o final de abril de sua polêmica reforma judicial, que mergulhou o país em uma das maiores crises políticas e sociais de sua história. Netanyahu optou por adiar a votação parlamentar diante da ameaça de agravamento da situação nas últimas 48 horas, com a demissão do ministro da Defesa Yoav Gallant, novas manifestações massivas e uma greve que paralisou os portos e parte das partidas desde o aeroporto principal. Ele o apresentou em um discurso televisionado de Jerusalém como uma “pausa para um diálogo autêntico” por “responsabilidade nacional” e para evitar uma “guerra civil”, com o símile bíblico da “decisão salomônica”. Ele deixou claro, no entanto, que isso não é um cancelamento do projeto. Imediatamente após o discurso, a central sindical anunciou o fim da greve.
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