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Pouca surpresa no resultado do segundo turno das eleições presidenciais no Irã. Desde o fim da guerra com o Iraque em 1988 (que ajudou os islamitas a livrarem-se dos seus rivais políticos e a monopolizarem o poder), os iranianos, sempre que tiveram oportunidade, optaram pelo tom mais claro de preto. Em 1997, impulsionados pelo optimismo da geração pós-revolucionária, eles até confiaram que o cinza da barba de Mohamed Khatami abriria caminho para mais cor nas suas vidas. O recém-eleito Masud Pezeshkian (um cirurgião que foi ministro no governo do reformista Khatami) é uma projecção dessas esperanças frustradas. Também não há expectativas de mudança agora.
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