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A segurança é reforçada em Nairobi, no meio de protestos de escalada de violência contra um projecto de lei controverso.
Milhares de pessoas saíram às ruas da capital queniana, apesar da decisão do presidente de não assinar a lei financeira.
Pelo menos 22 manifestantes teriam sido mortos na terça-feira, depois que multidões furiosas invadiram o parlamento nacional do país.
E os manifestantes ainda decidiram prosseguir com uma marcha de protesto na quinta-feira.
O presidente William Ruto prometeu retirar os aumentos de impostos e disse que pretende fazer cortes no orçamento.
Entretanto, o vice-presidente do Quénia, Rigathi Gachagua, emitiu um apelo para que a manifestação fosse cancelada.
Um manifestante, Boniface Mwangi, instou os manifestantes a marcharem pacificamente como sinal de respeito pelos que morreram.
“A invasão da State House não é uma solução”, escreveu ele em um post no X.
Mas os activistas alertam que os riscos são maiores do que nunca, uma vez que Ruto se comprometeu a reprimir a agitação “a qualquer custo”.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falou com Ruto na quarta-feira.
Ele agradeceu ao presidente por tomar medidas para reduzir as tensões no país.
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Em Maio, o Presidente Ruto tornou-se o primeiro líder africano em 16 anos a fazer uma visita de Estado a Washington.
Na terça-feira, os EUA declararam o Quénia como o seu primeiro grande aliado não pertencente à NATO na África Subsariana.
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