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O presidente da Câmara da capital moçambicana disse que o município de Maputo deve cerca de 300 milhões de meticais (4,3 milhões de euros) a empresas de recolha de resíduos, situação que está a provocar a propagação de resíduos em algumas zonas.
“Cerca de 300 milhões de meticais (…).” Claro, alguns [credores] “Eles compreendem, outros não”, disse Rasak Manhiki, em declarações divulgadas hoje pelo jornal diário Obayes.
Manhiki admitiu que a situação originou “contentores cheios de lixo”, mas o município “estabeleceu mecanismos para o recolher”.
O responsável disse que a dívida foi herdada do antigo diretor executivo do município, que se demitiu do cargo no início deste ano, na sequência das eleições autárquicas de outubro passado.
O presidente da Câmara de Maputo anunciou que estão em curso negociações sobre o alívio da dívida com o objectivo de retomar os serviços normais de limpeza na capital.
Rasak Manek também manifestou preocupação com a ocupação das ruas por vendedores informais e defendeu a necessidade de regular o comércio.
“Precisamos regular o comércio informal. Como sabem, são mães e jovens em situação de rua e precisam de algum apoio.”
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