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Moreira diz que evitar fechamento do túnel Campo Alegre significaria derrubar 30 árvores

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O presidente da Câmara do Porto negou que os desvios de trânsito para evitar o encerramento do túnel do Campo Alegre impliquem o abate de mais de 90 árvores, como previsto no projeto da Linha Rubi.

“Pelo levantamento que fizemos, o desvio temporário de trânsito custou cerca de 30 árvores e não 90”, disse Rui Moreira durante a sessão ordinária da Câmara Municipal do Porto, que decorreu na noite de segunda-feira.

A deputada Susana Constante Pereira, do BE, apelou ao esclarecimento da informação partilhada com o grupo de trabalho da Assembleia Municipal do Porto que acompanha os investimentos nos transportes públicos. Rui Moreira referiu que a autarquia comunicou ao Metro do Porto que não aceita o encerramento e. considerou que o túnel Campo Alegre “A principal saída da cidade deve estar presente nos estudos e projetos do metrô.

“Dizer que vão ser cortadas 90 árvores porque não permitimos o encerramento do túnel não é verdade”, disse Moreira, sublinhando que não se arrepende da decisão e sublinhando que os desvios de trânsito para evitar o encerramento do túnel “não custam 90 árvores.” “.

No dia 7 de setembro, o jornal Público noticiou que a estimativa, em janeiro de 2023, apontava para o abate de 38 árvores nas imediações da futura estação do Campo Alegre, mas em julho foi apresentado um novo pedido à Câmara Municipal do Porto para alteração do número. . O número de árvores previstas para corte mais que dobrou, cerca de 99 árvores, além do plantio de duas árvores sagradas

De acordo com as notas, serão cortadas cerca de 23 árvores de grande porte, 66 árvores de médio porte e 12 árvores pequenas.

Na altura, a Metro do Porto explicou ao Público que as alterações ao projeto incluíram ajustes nos desvios de trânsito de forma a “garantir a fluidez da circulação e evitar o encerramento temporário das vias do túnel do Campo Alegre, conforme acordado com a Câmara”.

A empresa afirmou ainda que não é possível evitar o abate que é “sempre considerado a última opção pelos designers”.

O investimento global da Linha Rubi (Casa da Música-Santo Ovídio, incluindo a nova ponte sobre o rio Douro) é de 435 milhões de euros, um investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Linha Ruby, com uma extensão de 6,4 quilómetros e oito estações, inclui uma nova travessia sobre o Douro, a D. Antonia Ferreira, Fererinha, que se dedicará exclusivamente à circulação metroviária, pedonal e ciclística.

Em Gaia, as paragens previstas da Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotonda, Candal e Arrábida, e no Porto, Campo Alegre e Casa da Música.

O projeto está previsto para ser concluído até o final de 2026.

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