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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse que o tribunal já decidiu que é responsável por julgar o caso contra os réus acusados de destruir as sedes dos três países no dia 8 de janeiro. Na quarta-feira, o STF iniciou o primeiro julgamento que pode resultar na condenação dos quatro homens.
Moraes respondeu à defesa de um dos réus que pediu a suspensão do julgamento, dizendo reconhecer que o tribunal precisava analisar o caso em primeira instância. Ele também criticou aqueles que usam termos como “Terraplanismo” e “negação” para minimizar os ataques ao sistema.
“Às vezes, a terraplanagem e o negativismo de algumas pessoas fazem parecer que passamos o domingo no parque, no dia 8 de janeiro., eu vim, peguei meu ingresso e entrei na fila.” Agora, vamos invadir a Suprema Corte, Palácio do Planalto. Venha, rezemos na cadeira do Presidente do Senado”, respondeu o Ministro.
Ele destacou que “já houve mais de 1.000 acórdãos autorizando” o STF a julgar réus acusados de participação nos acontecimentos de 8 de janeiro, mesmo que não tivesse foro privilegiado. Moraes referiu-se à decisão do colegiado após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os envolvidos no ato golpista.
Danos aos ativos da parceria
Moraes disse ainda que os danos causados no dia 8 de janeiro foram estimados em mais de 15 milhões de reais. Ele detalhou os valores apurados após as invasões de prédios, incluindo 3,5 milhões de reais para o Senado Federal, 3.039 mil reais para a Câmara dos Deputados e mais de 9 milhões de reais de danos, principalmente ao Palácio do Planalto. arte.
Disse que a destruição causada pelos manifestantes era o resultado de um “ódio irracional e quase patológico” e que estavam a destruir bens públicos protegidos pelo património histórico, como móveis, tapetes e obras de arte.
Carlos Frederico dos Santos, vice-procurador-geral da República encarregado de investigar o ataque, classificou o julgamento como um “marco na democracia” e disse que o país já não é uma “república das bananas”. Ele ressaltou que o golpe foi “uma nova página na história do Brasil”.
Os primeiros quatro réus a serem julgados são Aécio Lucio Costa Pereira, Thiago de Assis Masar, Moacir José dos Santos e Mateus de Carvalho Lázaro. O Sr. Pereira, que foi analisado pela primeira vez, foi capturado no parlamento vestindo uma camiseta que dizia “Intervenção militar em andamento”. A sua defesa argumentou que ele estava a participar numa “manifestação pacífica” e que o saque foi realizado por infiltrados e não por manifestantes acampados.
Segundo a PGR, Matar foi preso no Palácio do Planalto, onde participou ativamente da destruição de móveis e da entoação de palavras de ordem contra o governo.
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