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Michel repreende Orbán pelos seus encontros com Putin e Xi e lembra-lhe que a UE dá “apoio inabalável” à Ucrânia

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A crise entre a Hungria e a União Europeia devido à exploração por parte de Viktor Orbán do seu mandato como presidente semestral do Conselho da UE continua a agravar-se. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que representa os líderes dos 27 Estados-membros, repreendeu esta terça-feira por carta o líder nacional-populista húngaro pelas suas visitas ao russo Vladimir Putin, ao chinês Xi Jinping e ao norte-americano Donald Trump, como parte daquilo que Orbán chamou de “missão de paz para a Ucrânia”. Michel lembrou-lhe que não tem mandato para negociar em nome da União e também que o clube comunitário concordou em dar o seu “apoio inabalável” a Kiev. “Não posso aceitar a sua afirmação de que seguimos uma política pró-guerra. É exatamente o contrário: a Rússia é o agressor e a Ucrânia é a vítima no exercício do seu direito à legítima defesa”, afirma Michel na sua carta, à qual o EL PAÍS teve acesso. O sério alerta para Orbán vem juntar-se à decisão sem precedentes da Comissão Europeia de boicotar as reuniões organizadas na Hungria pelo Governo de Budapeste durante a sua presidência, ao não enviar comissários. Vários Estados-Membros estão a considerar gestos semelhantes com os seus ministros.

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