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Anunciou que o governo cabo-verdiano vai realizar uma avaliação comunitária das actividades de monitorização e natação de tartarugas em São Pedro, na ilha de São Vicente, de forma a desenvolver este local turístico de forma sustentável.
O objectivo é “apoiar os resultados económicos e sociais a longo prazo para a comunidade, protegendo ao mesmo tempo os recursos marinhos dos quais dependem”, dizia a abertura da candidatura para o inquérito.
Há cerca de cinco anos, a comunidade pesqueira de São Pedro oferecia uma oferta turística inédita: passeios em barcos de pesca artesanal, seguidos de mergulho (“snorkeling”) com tartarugas marinhas verdes (Chelonia mydas), atraídas pela comida.
“O sucesso deste projecto despertou o interesse de outros prestadores de serviços turísticos, como guias e centros de mergulho, gerando conflitos e tensões devido ao sentimento de apropriação da actividade pela comunidade”, explica o documento.
As atividades estão alinhadas com as políticas do país.
Através do projeto “Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul” financiado pelo Banco Mundial, o Instituto do Turismo pretende promover uma “oferta turística mais diversificada” e aumentar a participação das pequenas e médias empresas na economia azul. Cadeias de valor do setor.
As águas do arquipélago albergam cinco das sete espécies de tartarugas marinhas existentes, sendo a Carretta caretta a única espécie que nidifica nas praias do país – uma espécie icónica e globalmente ameaçada, sendo a cabo-verdiana a segunda população mais importante. Localização no Oceano Atlântico Norte.
A avaliação proposta visa trabalhar com a comunidade para “desenvolver um plano de acção, fornecer programas de formação personalizados e desenvolver directrizes para melhorar os resultados a curto e médio prazo” das actividades turísticas.
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