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Entre os muitos malefícios do envelhecimento, a diminuição da destreza manual pode levar a dificuldades na realização de atividades cotidianas, como escrever, cozinhar, cuidar do jardim, fazer trabalhos manuais e abrir garrafas e potes. Essas alterações prejudiciais associadas ao envelhecimento são observadas em homens e mulheres, especialmente naqueles com mais de 65 anos de idade.
Preservar a destreza das mãos é, portanto, essencial para o dia-a-dia dos idosos. Neste estudo, levantamos a hipótese de que o treinamento repetitivo de destreza manual em casa é capaz de melhorar seletivamente a função cognitiva. Além disso, examinamos os padrões de ativação cerebral (carga cognitiva) durante o desempenho do treinamento de destreza manual.
No total, 57 idosos (idade média: 73,6 ± 6,1 anos; masculino: 31,6%, feminino: 68,4%) residentes na província de Ibaraki foram divididos aleatoriamente em 28 grupos de intervenção (idade média: 72,9 ± 5,6 anos; masculino: 32,1%, feminino: 67,9%) e 29 grupos de controle (idade média: 74,4 ± 6,5 anos; masculino: 31%, feminino: 69%). O grupo de intervenção realizou treinamento de destreza manual diariamente por 12 semanas.
Verificou-se que a intensidade do nível de treinamento realizado se correlacionou positivamente com a quantidade de hemoglobina sanguínea ativa que pode ser medida no córtex pré-frontal. Entre as funções cognitivas, observou-se que a função executiva melhorou consideravelmente no grupo de intervenção em comparação com o grupo de controle. Outras funções cognitivas não melhoraram consideravelmente; no entanto, o tamanho do efeito dessas funções foi maior no grupo de intervenção do que no grupo de controle.
Portanto, os achados deste estudo sugerem que o treinamento de destreza manual em casa pode melhorar a destreza manual e o funcionamento cognitivo em adultos mais velhos.
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