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O Médio Oriente está a atingir o seu momento mais perigoso desde o início da guerra em Gaza, há 10 meses. Dois chamados assassinatos seletivos – um, em Beirute, reconhecido abertamente por Israel; e outra, em Teerão, sobre a qual permanece calado, mas que guarda todos os seus vestígios – transformaram em questão de horas o agravamento da escalada na região – incluindo a eclosão de uma guerra aberta – numa possibilidade temida pela comunidade internacional para opção ao virar da esquina. O primeiro, na terça-feira, o de Fuad Shukr, considerado o número dois do Hezbollah, que o confirmou no final desta quarta-feira, ao recuperar o seu corpo dos escombros. Foi uma retaliação ao ataque mais letal da milícia libanesa na guerra de baixa intensidade que trava com Israel, num aparente erro que não reconhece e no qual ceifou a vida a 12 menores.
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