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Matrículas no ensino básico voltam ao patamar de antes da pandemia

A pandemia tem produzido algumas mudanças de forma positiva, como as crianças aprenderem a ficar em casa e a aceitarem que os ensinamentos obrigatórios também aconteçam de casa. Uma das consequências diretas disso tudo é o fato de o patamar das matrículas no ensino básico ter voltado ao mesmo nível de antes da pandemia, o que, ironicamente, deveria ser considerado um fato extremamente positivo. Não é, entretanto…

1. Pandemia?! O que é isso?

Até há pouco tempo, a maioria das pessoas nunca tinha ouvido falar de uma “pandemia”. Agora, é tudo o que todos dizem e quase ninguém sabe o que é. Curioso, não é?

Tudo o que sabemos é o que temos ouvido e lido nos últimos meses: as pessoas precisam usar máscaras se saírem da casa, as praias são inacessíveis, os restaurantes estão fechados e pessoas estão morrendo aos milhares. Triste, mas verdadeiro. Suponho que isso significa que estamos sob algo chamado “pandemia”, mas parece que é melhor não saber do que isso significa e onde vamos parar no final.

  • Entendemos a preocupação, mas estar perpetuamente com medo do desconhecido não pode ser saudável.
  • Podemos ficar em segurança em casa, inalando medo e frustração, ou podemos ir para frente com coragem e esperança.

2. Inadmissível – Voltar às Matrículas Normal é Imperativo

A retomada das matrículas tradicionais imporá muito mais trabalho aos diretores de escolas, pais de estudantes e, é claro, às crianças. Na verdade, vindo do aperfeiçoamento do ensino a distância para… queremos realmente que voltemos atrás? A parte positiva de tudo isso? Claramente, seria a necessidade de comprar um novo material didático. Sim, lá estão as crianças, ganhando algo inesperado.

E se pensarmos na carga horária? Quem está pronto para passar todo aquele tempo no ônibus? E se as horas de aula de todos forem aumentadas? É importante considerar que, movidos estamos a que, essa seria uma hipótese extremamente desagradável para todos nós. Se a pressão em cima aqueles que são responsáveis por garantirem o bom andamento das matrículas somada ao aumento da carga horária.

  • Serão necessárias mais despesas de transporte e material didático.
  • Aumento da carga horária seria desagradável para todos.
  • Os responsáveis por garantirem o bom andamento teriam mais pressão.

3. Porque “Nova Normalidade” Parece Não Ter Surgido

A razão parece ser muito simples: ninguém realmente sabe o que ela significa. Sabemos o que ela NÃO significa:

  • Não é uma “novidade” cuja premissa é que seguiremos a mesma rotina de antes
  • Não é uma progressão direta na reabertura do nosso meio de vida anterior
  • Não é um processo que visa desarmonizar, primeiro, todas as medidas de isolamento

Mas, a questão fundamental que não foi respondida é: o que seria a “Nova Normalidade”?

Uma parte do problema é que muitos destes termos foram formulados de forma vaga. A Nova Normalidade foi criada como uma ideia, mas não ofereceu um conjunto de diretrizes específicas sobre como acabar com a pandemia. Ao invés disso, foi usada como um slogan político para descrever uma visão utópica do futuro, mas que não oferecia um plano concreto sobre como seria alcançado. Com este vazio, ou mesmo este silêncio, não é surpresa que a “Nova Normalidade” não tenha realmente surgido.

4. Ótimo! Voltaremos ao Estado Pré-2020 em Nada de Tempo!

Um sonho que todos nós temos compartilhado durante o ano passado – retornar ao nosso velho estilo de vida, antes que a pandemia assolou as nossas vidas – finalmente começou a se tornar realidade! Semana após semana, estamos gradualmente recuperando nossa liberdade.

Mas todo este progresso tem sido realizado a um ritmo confortável? Definitivamente não! Estamos agindo com muita lentidão. Em vez de reconstruir nossa sociedade de uma forma segura e responsável, parece que queremos todos os nossos antigos hábitos de volta agora mesmo. Afinal, quem precisa pensar sobre os riscos a longo prazo?

Bem, se queremos realmente voltar ao estado pré-2020 em nada de tempo, vamos ter que fazer algumas concessões. Por exemplo, vamos ter que ignorar o impacto que o retorno às atividades normais pode ter no bem-estar físico e mental de todos nós. Vamos aceitar a [falta de acesso a serviços que nem sempre foram tão escassos] e vamos aceitar uma economia mais instável.

  • Esquecer os avanços que fizemos no apoio a esses que mais precisam.
  • Ignorar a fragilidade da saúde mental.
  • Aceitar piora da qualidade de vida, em geral.

Então, se estivermos preparados para comprometer o nosso bem-estar presente e futuro, certamente chegaremos a esse ideal em nada de tempo!

Portanto, considerando todos os avanços nos processos de matrícula que acabamos de celebrar, a única certeza que temos é que todo esse trabalho tornou memorável algo que provavelmente já tinha sido feito antes. Comemoremos a reutilização!

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