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Nada parece deter os manifestantes quenianos. Esta terça-feira, pela segunda semana consecutiva, voltaram a sair às ruas do país africano, apesar de o Presidente William Ruto já ter suspendido, na semana passada, o aumento de impostos que acendeu o estopim das mobilizações. Agora, o protesto deixou de exigir a suspensão desse projeto de lei para se tornar uma mobilização contra a violência das manifestações – 39 pessoas morreram, segundo a ONG Comissão de Direitos Humanos do Quénia, incluindo um menino de 12 anos. opondo-se ao alto custo de vida, à precariedade dos jovens, à corrupção e à ostentação de certos políticos. “Isso vai além da rejeição do projeto. Trata-se de acabar, de alguma forma, com o antigo regime. Precisamos de uma nova cultura política no Quénia”, resume Maxwell Magadi, um líder estudantil queniano de 29 anos, por telefone.
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